sexta-feira, 20 de abril de 2012

Manifesto contra intolerância em São Vicente

         
           
        O Ministério Público do Estado de São Paulo enviou para a Prefeitura Municipal de São Vicente um mandato de citação e intimação, com uma ação civil pública em que proibe a Prefeitura de autorizar a realização de QUALQUER evento, seja carnavalesco, cívico, esportivo, religioso ou comemorativo da cidade nas principais avenidas e vias arteriais ou de trânsito rápido.

           
           Criamos este blog  para mostrar a indignação da sociedade com a ação civil pública nº 590.01.2012.007125-0, ordem nº 3158/2012, que nos priva do direito constitucional de livre manifestação. Elaboramos, ainda, um abaixo-assinado para manifestar nossa contrariedade à esta decisão judicial, pois uma sociedade democrática e pacífica é fundada na pluralidade e na tolerância.


Para saber mais leia AQUI a matéria publicada no site  da Prefeitura


Entre os dias 23 e 27 de abril de 2012 estaremos passando  informações e coletando assinaturas na 
Praça Barão do Rio Branco, no Centro de São Vicente, 
e nas feiras livres da Cidade.


Na quinta-feira, 23, a sociedade estará reunida na sessão itinerante da Câmara de São Vicente, a partir das 18 horas, que acontecerá no CLUBE CONTINENTAL. 
Endereço: Avenida Mota Lima, 487, Vila Melo


Para registrar sua indignação, clique no link abaixo 
e assine o documento


Clique na  imagem abaixo e leia o documento enviado pelo Poder Judiciário do Estado de São Paulo
 


Clique nas imagens e veja as matérias exibidas no
Jornal da Tribuna

 1ª Edição


  2ª Edição









3 comentários:

  1. não podemos nos calar,pois isso é o começo de muitas outras proibições,precisamos manifestar o nosso desagrado a essa e outras ações,afinal estamos ou não em uma democracia??Há tanta coisa para o MP se preocupar...,tantas decisões para ele tomar,porque ocupar-se com as manifestações públicas???????

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    1. vocês não entenderam, não estão proibidas as manifestações, elas podem acontecer desde que em local adequado, com segurança, higiene, não incomode os moradores da orla que tem o direito ao descanso e não interfira no direito de ir e vir de todos.

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  2. Por fim o Ministério Público resolveu agir para acabar com o caos proporcionado por eventos em São Vicente. Os defensores dessas manifestações, contrariados, afirmam que a rua é do povo.

    De fato, por ser do povo a rua não pode ser ocupada por minorias em detrimento da maioria que necessita do espaço para se locomover ao trabalho, à escola, aos hospitais ou a qualquer lugar que deseje já que o direito de ir e vir é garantia constitucional.

    Claro é que maus político buscarão tirar proveito da situação com o fim de angariar votos. A eles não interessa o bem da sociedade, apenas seu próprio bem. Basta atentar para as declarações do prefeito, secretários e vereadores.

    A verdade é que essa atividade vem causando sérios transtornos não só aos vicentinos, mas também aos moradores dos municípios vizinhos.

    Fica a impressão de que os dirigentes municipais se comprazem de infligir aborrecimento à população. Um dia é um triatlo com um locutor urrando decibéis para divertir meia dúzia de gatos pingados, outro um trio elétrico com algumas centenas de seguidores bloqueando o trânsito com seu barulho infernal. Na data máxima da Pátria fecham a principal rua da cidade pretextando civismo. Não é. Civismo é respeito pela ordem e pelo próximo. Civismo se ensina na escola e não violando direitos alheios. Não resta a menor dúvida que uma parada militar desperta espírito cívico, mas que se faça em lugar e dia apropriados, ou seja, no feriado.


    Hoje, os adversários da medida liminar mostraram bem a que vieram. Passaram o dia inteiro refestelados na Praça Barão do Rio Branco com um equipamento se som de alta potência angariando assinaturas para abaixo assinado contra a medida liminar. Vomitaram decibéis o dia todo sem se importar com a paz dos trabalhadores da região.

    São Vicente é uma cidade onde impera o barulho e, a municipalidade é cúmplice dessa desordem. Não respeita o direito de ir e vir, a paz, a saúde, a privacidade dos seus mais de 300.000 habitantes e outros tantos munícipes de cada uma das cidades vizinhas.

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